12 agosto 2005

311 a 320 (magrinha a Drácula)

311 - magrinha
Para ficar bem magrinha, ela vomitava várias vezes ao dia. Quando se suicidou, pulando do vigésimo andar, seu corpo caiu a muitos quarteirões dali.

312 - aposta
Perdeu o bigode numa aposta. Mais tarde foram-se o carro, a casa, a mulher e os filhos. Hoje é eunuco e parou de arriscar no jogo.

313 - girafa
Juliana era uma girafa muito vaidosa. Vivia com torcicolos, por tentar se admirar em todos os espelhos que encontrava.

314 - bingo
Todo o mês, ela perdia metade da aposentadoria na casa de bingo. Afinal, desculpava-se, era o mesmo tanto que seu marido gastava quando vivo no bar.

315 - revólver
Romeu achava que ter um revólver carregado em casa era garantia de defesa. Mas não pôde defender seus filhos quando pegaram a arma para brincar.

316 - pecados
Arrependida dos pecados que não cometeu, a velha beata rezava para que no paraíso não fosse tudo igual!

317 - nhoque
Com as respectivas dentaduras sobre a mesa, o casal de velhinhos protagonizava um espetáculo obsceno ao comer uma lauta refeição de nhoque ao sugo.

318 - calcinhas
Quem olhava a vetusta senhora que passeava no shopping jamais suporia que seu discreto sorriso devia-se a estar sem calcinhas sob o vestido.

319 - aftas
Caprichando com os lábios e a língua, Pedrão aprofundava o beijo na tímida garota, que se contorcia e gemia sem coragem de dizer que estava com aftas.

320 - Drácula
O conde Drácula era um atencioso anfitrião. Sempre alimentava seus convidados antes de estes lhe servirem de refeição.
Microcontos de Carlos Seabra - http://seabra.com/microcontos

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