06 junho 2005

211 a 220 (profecia a corrupção)

211
A antiga profecia era clara e aquela criança foi colocada no trono real. Hoje, as coisas não eram tão óbvias, mas depuseram-no assim mesmo.

212
Urinou e sacudiu duas ou três vezes o pinto. Acordou e, num susto, levou a mão entre as pernas. Ufa, ainda era uma mulher!

213
Bateram à porta. Era um mendigo com uma pedra na mão querendo fazer uma sopa. Deu-lhe um cubinho de knorr e despachou-o logo.

214
Sentia-se um homem pela metade, sempre dividido. Até hoje não perdoava aquele maldito rei Salomão!

215
Godzilla invadiu o Vaticano, pisando em tudo e abocanhando clérigos em fuga. Seus urros eram ainda mais assustadores pois não tinha papas na língua.

216
Quando a carpideira ficou viúva não verteu nenhuma lágrima no velório. Afinal, família é família, negócios à parte.

217
Nunca mais foi à igreja pois agora encontrara Deus em outro templo, o corpo da mulher amada.

218
Que saudades da clandestinidade! - pensava o velho militante ao ver seus companheiros no poder.

219
A mulher-gorila fugiu com os irmãos siameses. Denunciados pelo dono do circo, eles foram presos por bestialismo e ela por bigamia.
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220
Ele era inocente, mas só quando subornou o juiz é que foi absolvido no processo por corrupção.
Microcontos de Carlos Seabra - http://seabra.com/microcontos

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