201 a 210 (celular a Presidente)
Ela não largava o celular. Quando ia ao banheiro, seu marido telefonava para saber se ainda iria demorar.
202
Bita era uma formiga ninfomaníaca. Um dia conheceu Bartolomeu, um tamanduá, que a comeu todinha.
203
Silas era o peixe mais vagaroso do seu cardume. Quando os outros já estavam fritos, ele ainda estava sendo pescado.
204
Era um assassino serial. Matou a aula e foi ao cinema. Traçou um lanche e matou a fome. Depois, sem mais nada para fazer, ficou matando o tempo.
205
Deitado na rede, ele observava uma fileira de formigas carregando todos os seus problemas para algum lugar longe dali...
206
Era um cornudo tão orgulhoso e machão que quando um cara não quis comer sua mulher encheu-lhe a cara de porrada.
207
Era um sujeito tão racista que deserdou os filhos quando voltaram das férias na praia.
208
Padre Joel odiava os casamentos e batizados, mas nos enterros tinha até que conter sua satisfação.
209
Armandina caminhava descalça na rua molhada. Esse era o último prazer que ainda lhe restava.
210
Quando o Presidente soltou um peido, os que estavam diante dele fingiram que nada ocorrera, mas os que estavam atrás não puderam fazer o mesmo.
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